O novo Arctic Monkeys é ótimo, mas tragam o velho Arctic Monkeys de volta
Pablo Miyazawa
O desfecho do ótimo show do Arctic Monkeys na noite de sexta (14), em São Paulo, me trouxe algumas conclusões.
A primeira: apesar de admitir que a banda atual é muito competente no que faz, eu pessoalmente prefiro muito mais aquela dos dois primeiros discos, suja, barulhenta e que sentia um prazer febril em incomodar.
A segunda conclusão é igual a anterior: nem tudo o que é novo é necessariamente melhor. No caso dos Arctic Monkeys, eles cresceram e envelheceram. São quase balzaquianos. E agora se levam mais a sério e fazem mais questão de agradar uma maioria. Isso é quase sempre bom. Mas nem sempre.